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Ilhabela é reconhecida como maior cemitério de navios do Brasil, e um verdadeiro paraíso para mergulhadores que apreciam visitar naufrágios. Os fortes ventos que sopram na face sul da Ilha, formam ondas de até 5 metros nas imediações da Ponta do Boi, jogando os navios contra as lajes submersas e rochas pontiagudas de seus costões. As altas concentrações de magnetita nas rochas ao redor da Ilha também contribuem para interferir nas bússolas e desorientar os navegantes.

Entre dezenas de naufrágios documentados desde 1894, o maior destaque é o tranasatlântico espanhol Príncipe de Astúrias, que afundou perto da Ponta de Pirabura em 1916. Com 590 pessoas registradas à bordo, e mais centenas de passageiros ilegais em seus porões, o Astúrias é muitas vezes denominado como o "Titanic brasileiro", pela dimensão da tragédia humana que causou.

Cruzadores de guerra, como o Glasgow (1916), ou grandes veleiros, como o Ross (1942), oferecem um amplo leque de opções para os mergulhadores. A visibilidade nesses naufrágios só pode ser considerada de boa a excelente nos barcos mais afastados da costa, como é o caso do petroleiro Alinea P, a 5 milhas de distância. Para compensar, a maioria das embarcações afundadas por aqui encontra-se bem próxima à superfície, começando a 5 metros de profundidade. Clique nos links abaixo para ter maiores informeções sobre alguns dos navios naufragados ao redor da Ilha: